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As galáxias elípticas são um dos tipos mais comuns de galáxias encontradas no universo. Elas são caracterizadas por sua forma elipsoidal, daí o nome “elíptica”. Essas galáxias são compostas principalmente por estrelas velhas e têm uma aparência suave e sem estruturas distintas, como braços espirais ou discos. Neste glossário, vamos explorar em detalhes o que são galáxias elípticas, suas características, formação e classificação.
As galáxias elípticas são geralmente massivas e têm uma forma alongada, que varia de quase esférica a altamente alongada. Elas são compostas principalmente por estrelas velhas, com pouca ou nenhuma formação estelar ocorrendo atualmente. Essas galáxias têm uma aparência suave e uniforme, sem a presença de braços espirais ou discos. Elas também têm uma distribuição de luz bastante simétrica, o que as diferencia das galáxias espirais.
As galáxias elípticas são classificadas de acordo com sua forma e tamanho. A classificação mais comum é baseada na escala de brilho superficial, conhecida como classificação de Hubble. Essa classificação varia de E0 a E7, sendo E0 as galáxias mais esféricas e E7 as mais alongadas. Além disso, as galáxias elípticas podem ser classificadas de acordo com sua luminosidade, tamanho e velocidade de rotação.
A formação das galáxias elípticas ainda é um tópico de pesquisa ativo na astronomia. Acredita-se que a maioria das galáxias elípticas tenha se formado a partir de fusões de galáxias menores. Durante essas fusões, as estrelas das galáxias menores se misturam e formam uma galáxia elíptica maior. Essas fusões também podem resultar em um aumento na massa e no tamanho da galáxia elíptica. No entanto, ainda há muito a ser descoberto sobre os processos exatos de formação das galáxias elípticas.
As galáxias elípticas são compostas principalmente por estrelas velhas, com idades entre bilhões e dezenas de bilhões de anos. Essas estrelas são geralmente pobres em elementos mais pesados que o hélio, conhecidos como metais. Isso indica que as galáxias elípticas se formaram cedo na história do universo, quando a quantidade de elementos pesados era menor. Além das estrelas, as galáxias elípticas também podem conter aglomerados globulares, que são agrupamentos densos de estrelas antigas.
Uma característica interessante das galáxias elípticas é a relação entre sua massa e luminosidade. Estudos mostraram que, em geral, quanto maior a massa de uma galáxia elíptica, mais luminosa ela é. Essa relação é conhecida como a relação massa-luminosidade. No entanto, essa relação não é linear, o que significa que galáxias elípticas mais massivas não são necessariamente mais luminosas na mesma proporção.
As galáxias elípticas gigantes são um subtipo especial de galáxias elípticas que se destacam por sua massa e tamanho extremos. Essas galáxias podem ter massas centenas de vezes maiores que a Via Láctea e podem se estender por centenas de milhares de anos-luz. Elas são encontradas principalmente em aglomerados de galáxias, onde interações gravitacionais podem levar à formação dessas galáxias gigantes.
As galáxias elípticas desempenham um papel importante na evolução do universo. Elas são frequentemente encontradas em aglomerados de galáxias, onde interações gravitacionais entre as galáxias podem ocorrer. Essas interações podem levar à formação de galáxias elípticas gigantes e também influenciar a formação de estrelas e a evolução das galáxias em geral. Estudar as galáxias elípticas nos ajuda a entender melhor a formação e evolução das estruturas cósmicas em grande escala.