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A Missão Kepler foi uma missão espacial da NASA que tinha como objetivo principal descobrir planetas semelhantes à Terra em nossa galáxia, a Via Láctea. Lançada em 2009, a missão foi batizada em homenagem ao astrônomo alemão Johannes Kepler, famoso por suas leis do movimento planetário. Durante sua operação, o telescópio espacial Kepler observou mais de 150.000 estrelas em busca de trânsitos planetários, que são pequenas quedas periódicas no brilho de uma estrela causadas pela passagem de um planeta em sua frente.
O telescópio espacial Kepler utilizava um método chamado de fotometria de trânsito para detectar exoplanetas. Ele observava continuamente uma região específica do céu, conhecida como “campo de visão”, e registrava o brilho de cada estrela presente nessa região. Caso houvesse uma diminuição periódica no brilho de uma estrela, isso poderia indicar a presença de um planeta em órbita ao redor dela. Essa técnica permitiu que a missão identificasse milhares de exoplanetas, alguns dos quais se encontravam em zonas habitáveis, onde a existência de água líquida seria possível.
A Missão Kepler foi responsável pela descoberta de mais de 2.600 exoplanetas confirmados, além de milhares de candidatos a exoplanetas. Entre essas descobertas, destacam-se os chamados “exoplanetas rochosos”, que possuem características semelhantes às da Terra, como tamanho e composição. Além disso, a missão também encontrou exoplanetas em sistemas estelares múltiplos, onde mais de um planeta orbita uma mesma estrela. Essas descobertas revolucionaram nossa compreensão sobre a diversidade e a distribuição de planetas em nossa galáxia.
A Missão Kepler foi de extrema importância para a astrobiologia e a busca por vida extraterrestre. Ao descobrir exoplanetas em zonas habitáveis, onde a existência de água líquida é possível, a missão ampliou as possibilidades de encontrar planetas com condições semelhantes às da Terra, o que poderia indicar a existência de vida fora do nosso planeta. Além disso, a missão também contribuiu para o estudo da formação e evolução de sistemas planetários, fornecendo dados valiosos para a compreensão de como os planetas se formam ao redor das estrelas.
Apesar de ter encerrado suas operações em 2018, a Missão Kepler deixou um legado duradouro para a astronomia. Os dados coletados pelo telescópio espacial continuam sendo analisados e estudados por cientistas ao redor do mundo, possibilitando novas descobertas e avanços na área. Além disso, a missão inspirou o desenvolvimento de novas missões espaciais, como o telescópio espacial TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite), que continua a busca por exoplanetas e a investigação de suas características.
A Missão Kepler foi uma missão espacial da NASA que teve como objetivo principal a descoberta de exoplanetas semelhantes à Terra. Utilizando o método de fotometria de trânsito, o telescópio espacial Kepler identificou milhares de exoplanetas, incluindo aqueles em zonas habitáveis. Suas descobertas revolucionaram nossa compreensão sobre a diversidade planetária e a possibilidade de existência de vida extraterrestre. Apesar de ter encerrado suas operações, o legado da Missão Kepler continua vivo, impulsionando novas pesquisas e missões espaciais na busca por novos mundos além do nosso.