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A Zâmbia é um país localizado na África Austral. Com 752 mil km2 de área, possui 314 mil km2 de floresta tropical mescladas com savanas. Poucos brasileiros conhecem este país, ao contrário dos europeus e sul-africanos. Além destes, turistas do mundo todo visitam a Zâmbia para praticar safaris ecológicos e outros esportes de aventura.
O rio Zambezi é uma das suas atrações mais conhecidas, sendo considerado o melhor rio do mundo para praticar rafting. Outra aventura imperdível é saltar de bungee jumping numa ponte de 110 metros de altura, acima do rio e na fronteira com o Zimbábue.
A Zâmbia tem Livingstone como melhor opção para as saídas de esportes de aventura e safaris ecológicos. Canoagem, Rafting, mountain biking, trekking, bungee jumping, escalada são passeios que agradam diversos perfis de turistas. A cidade fica no sudoeste do país, próxima à fronteira com o Zimbábue, Namíbia e Botsuana. Um pequeno centro comercial é o local onde se negociam as atividades, mas há agências que operaram as atividades nos hotéis e pousadas.
Como um point que começa a receber turistas com a proposta de esportes de natureza, é recomendável ao visitante que negocie as saídas apenas com as agências e não com os operadores, pela segurança do programa. Os preços são em dólar americano e são negociáveis, ou seja, na maioria das vezes o turista pode “barganhar” se tiver um grupo de pessoas. Há agências dentro dos hotéis e pousadas.
Uau! O mais alto bungee jump do mundo está na África! Na ponte de trem sobre o rio Zambezi, a 120 metros de altura, na Zâmbia perto da fronteira com o Zimbábue, está o mais adrenalizante pico de bungee jump. O salto dá direito à fita com vinheta da empresa e tudo, mas o preço é salgado: 90 dólares. A vista (se é que alguém aprecia alguma coisa depois que salta…) é da Victoria Falls e da superfície do rio.
Já algum tempo, canoístas e aventureiros do mundo todo procuram a Zâmbia e o Zimbábue para fazer uma das descida no rio Zambezi. São aproximadamente 20 quilômetros e poucos trechos de remanso. Ou seja, corredeira atrás de corredeira, num nível predominante IV, com quedas IV+ e V.
A saída é das cataratas de Victoria Falls, com 21 corredeiras devidamente catalogadas, com nomes como “Manhã de Glória” (nível IV), “Starway to Heaven” (nível V) e “Comercial Suicide” (nível VI). Há uma parada no meio do passeio para um lanche e observação da vegetação e beleza do profundo cânion. Quase no final do rafting, os turistas são convidados a cair no rio, num local onde as corredeiras são nível II, portanto mais tranqüilas.
São levados pela relaxante correnteza até que sobem ao bote novamente e os guias mostram, naquela altura, que nas margens há crocodilos… Uau!
O rio Zambezi cavou há milhões de anos um cânion profundo entre as rochas de arenito e basalto. O vão, ou seja, a margem do rio no trecho depois da queda de Victoria Falls, chega a 150 metros em alguns lugares. É num desses trechos que os turistas sentem a sensação de estar voando sobre o rio Zambezi, numa altura de mais de 100 metros.
Já as vias de escalada ainda estão para serem divulgadas aqui, mas parede de arenito é o que não falta.
Antes de Victoria Falls, o rio Zambezi é calmo e pode ser classificado como nível II. A canoagem então é o esporte aquático mais tranquilo para este momento. Há passeios tipo expedição, de mais de dois dias, mas a canoagem de um dia é uma boa opção para quem vai começar. As canoas são locais, de madeira, dos nativos, e duas pessoas remam.
Ainda está para nascer o guia de trilhas de mountain biking e trekking na região dos cânions e savanas da Zâmbia e Zimbábue. Mas pelos passeios de carro por aqui dá para se perceber que há muito a ser explorado. Saindo do centro de Livinsgtone em direção ao Zimbábue, Namíbia e Botsuana, há muitas aldeias tribais, muitas mesmo, que poderiam ser visitadas de bicicleta. Claro, nada do tipo mountain bike último modelo, pois chama muita a atenção.
Dois lugares alugam bicicletas para trilhas e passeios. No complexo hoteleiro Sun Internacional, onde fica o hotel Zambezi Sun, ao lado da Victoria Falls, o aluguel de uma bike full suspension, com capacete e caramanhola, custa 7 dólares por metade do dia e 12 dólares o dia todo. Mas é bobagem, pois as trilhas daqui são planas e a bicicleta chama o triplo da atenção porque é vermelha.
O melhor mesmo é pagar 10 dólares pelo dia todo numa bike estilo mountain, meio capenga, que é locada numa agência de turismo na avenida Mosy-oa-Tunya, perto do hotel Fairmount. Os pneus são de mountain, o guidão e quadro também são semelhantes.
No Sudoeste da Zâmbia, há muitos locais a serem explorados. O problema é a falta de água, já que a única fonte é descer o cânion até o rio Zambezi. O único trekking organizado na região é o que desce pelo cânion depois da Victoria Falls. O passeio é um dia ou até quatro, tipo expedição.
Nada mais belo que observar o relevo, os animais selvagens ou a vegetação voando… Aqui o turista pode escolher o tipo de vôo, dependendo do bolso. O balão só sai do Zimbábue, o que significa que se o turista estiver na Zâmbia, terá de ter visto de trânsito para fazer o passeio. E não sobrevoa nada; apenas sobe e fica preso a uma corda. Cada turista desembolsa 25 dólares por meia hora e cabem até quatro em cada subida.
Já o trike saiu do lado do Parque Mosi-oa-Tunya, faz um passeio de no mínimo 15 minutos por 50 dólares. Sobrevoa o parque ecológico e a Victoria Falls. O helicóptero faz o mesmo, mas pode se aproximar mais do rio Zambezi e voar entre o extenso cânion. Sai um pouco (!) mais caro: 800 dólares o vôo de helicóptero por meia hora.
Aqui eles chamam de cruzeiro, já que as embarcações são bonitas e bem estruturadas, com segurança (do tipo colete salva-vidas para todos), lanche ou refeição a bordo. Os passeios são de quatro a seis horas, saem contra o rio Zambezi, na altura do parque Mosi-ao-Tunya, vão até determinado trecho e voltam.
A idéia é observar os pássaros na margem, os hipopótamos e crocodilos dentro do rio e os grandes mamíferos que vão tomar água. O barco não faz barulho, portanto não assusta os animais como um 4X4 dentro do parque. Em compensação, há menos animais para se observar. O que vale mesmo é observar o pôr-do-sol.
Safáris. É isso que os turistas pensam ao chegar na África, principalmente na África Austral, que há algumas décadas começou a explorar de maneira consciente as áreas que acolhiam os animais selvagens, transformando-as em parques nacionais. Safáris nada mais seriam que passeios ecológicos para observação da vida animal ou da vegetação, se não fossem por um grande, grande detalhe… os grandes mamíferos.
Na época de seca da África, ou seja, a estação de inverno, os turistas têm o melhor momento para observar os elefantes, leopardos, zebras e leões nos mais de 19 parques que estão na Zâmbia. O menor parque nacional é um dos melhores para uma visitação rápida e com muitos animais.
A área do Mosi-ao-Tunya abrange a parte zambiana das cataratas de Victoria, o complexo hoteleiro Sun International, cujo típico hotel Zambezi Sun faz parte – sede do evento Camel White Water Challenge – e o parque natural para visitação.
Os passeios a pé, como nas trilhas urbanizadas das Cataratas de Victoria (Victoria Falls) e pela queda do rio Zambezi são uma boa opção. Nesse caso, muitos são os jovens que se aproximam dos visitantes para guiar e dar informações sobre o local em troca de alguns mil kwatchas (moeda local) ou um boné de presente. É uma forma de agradecer pela ajuda, porque eles acompanham mesmo, o percurso todo. E fica a critério da pessoa retribuir ou não.
Existem 19 parques nacionais divididos em parques com animais predadores, tais como leões, hiena, leopardos, crocodilos; e herbívoros, como elefantes, impalas, antílopes, hipopótamos, rinocerontes, javalis, zebras, babuínos e girafas. Na região próxima à Livingstone, existem três: Kafue, o maior deles, Sioma Ngwezi e Mosi-oa-Tunya, o menor da Zâmbia.
Os preços variam de 15 a 500 dólares, ou seja, pode ser desde um rápido passeio a pé, com uma guia ao lado para a segurança do visitante (!), ou em um carro 4×4 aberto, o dia todo com direito à almoço internacional e champanhe. Para quem nunca foi a um safari e não está disposto a gastar mais de 50 dólares, a opção é um passeio de carro aberto com duração de três horas pelo Parque Nacional Mosi-oa-Tunya.
Elefantes são presença garantida no parque, assim como grupos de javalis, impalas, gnus e zebras. Os rinocerontes também estão lá, até o rinoceronte branco, que são mais reservados e ficam longe dos turistas. Os hipopótamos são vistos durante o dia na água, no final da tarde estão em terra, devido à temperatura mais amena.
Os visitantes só podem entrar num carro, 4X4 ou caminhão adaptado, sem portas nos bancos, ideal para se fazer belas imagens do local. O turista é proibido de descer do carro pois os animais enxergam o veículo como outro animal, maior, e não se aproximam por este motivo
Não tem como visitar Livingstone sem conhecer as Cataratas de Victoria, em homenagem à rainha da Inglaterra, país que colonizou a região em meados do século XIX. São 12 quilômetros de queda d´água do rio Zambezi, num curto trecho na Zâmbia e a maior parte no Zimbábue, que tem uma cidade próxima à fronteira de mesmo nome.
A queda chega a 110 metros em alguns trechos e volume de água varia conforme as estações inverno (seca) e verão (chuvas). Nesta época do ano, em que a temperatura ainda não é elevadíssima e as chuvas só vem em janeiro, o volume de água é pouco. Mas, pelas imagens, dá para ver que o pouco é mais do que uma paisagem estonteante…
Agências da região fazem vôos de helicóptero por cima de Victoria Falls, o que dá a idéia total da grandeza das quedas, consideradas uma das 10 maravilhas do mundo. Se a idéia for não gastar tanto, do lado de Livingstone, bem colado à fronteira, dá para acessar o parque de área preservada mediante uma entrada de 15 dólares.
O local fica a 11 quilômetros do centro de Livingstone. As passarelas são novas, muito bem conservado o caminho e seguro também. Mas é bom não abusar e visitar em grupo.